terça-feira, 26 de junho de 2012

IDAS E VINDAS DE 2012...


2012 é o ano fundamental em minha trajetória teatral. Em janeiro, em parceria com a atriz e produtora Patrícia Martins, que iniciou seus estudos teatrais por minhas mãos, formamos oficialmente a CIA TEATRAL DOS LIBERTTINOS e consequentemente a ARAÚJO MARTINS produções artísticas.

Neste primeiro semestre, tivemos acertos e erros, felicidades e dificuldades que tornaram estes 184 dias de trabalho interruptos, uma fabulosa experiência de pesquisa teatral, tanto no processo criativo quanto executivo, não somente para nossa parceria ARAUJO e MARTINS e nossa assistente e braço direito Giannini Ilka, mas para todos os atores e atrizes que passaram por nossos processos.

Aprendemos muito, estudamos mais ainda, conhecemos pessoas fabulosas, como nosso parceiro musical Manu Bittencourt ou a atriz Jezz Pacheco, entre outros. Este primeiro semestre de 2012 foi um delicioso processo de descoberta, além de marcar o processo de profissionalização de um trabalho que já faço há quase 14 anos.

Neste segundo semestre, será o momento de colhermos alguns frutos deste processo e levar às plateias nossas pesquisas, que tomaram forma em 2012, mas que foram trabalhadas em nosso subconsciente por anos.

E orgulhosamente neste segundo semestre de 2012, apresentaremos:


Projeto HOJE TEM TEATRO, SIM SENHOR! Com o espetáculo Teatral O REALEJO MÁGICO, UM CONTO QUE CONTA O CONTO DE UM SONHADOR!


Este é um projeto que tem como objetivo A CRIAÇÃO DE PLATEIA TEATRAL E A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO AOS PRODUTOS CULTURAIS. O projeto seria realizado em uma tenda teatral, montada nas ruas de 42 bairros da cidade de Itapevi e realizaria apresentações gratuitas para cerca de 10.000 espectadores, porém a atual administração da cidade não nós permitiu. Usamos da maior ferramenta que um artista pode dispor: a criatividade. Reformulamos todo o projeto e hoje realizaremos nossas apresentações em GARAGENS, cedidas por amigos e amigos de amigos e outros que se revoltaram com nossa condição. Toda a produção para esta fase do projeto está sendo realizada com a colaboração de empresas e amigos que acreditam que cultura é uma importante ferramenta de conscientização e desenvolvimento de uma sociedade mais humana.
Entramos em cartaz de julho e iremos até o final de novembro.


Espetáculo WWW.BRASIL EFÊMERO. LIBERTTINOS E LIBERTTÁRIOS


Passamos o ano de 2011, inteiro pesquisando sobre diversos temas que cercam o teatro. Este foi um importante período para definirmos as características estéticas que definiriam nossos trabalhos, entre os temas levantados tivemos: as origens do rito teatro, o ditirambo, que resultou em um experimento cênico que pode ser assistido em 3 datas no final do 1º semestre em nossa confraria, estudamos as relações dialéticas entre o teatro e a tecnologia, a busca no equilíbrio e uso de recursos tecnológicos e a interatividade e a presença na íntegra do ator como agente catalisador e realizador do fenômeno teatral. As questões sexuais sempre estiveram presentes em minha obra, consequentemente grande parte de nossa pesquisa estética passa por este universo. Quando definimos o material que seria usado para a construção de um espetáculo que pudessem refletir deste um ano de estudo, estava fortemente influenciado por uma pesquisa que realizava na SP Escola de Teatro, sobre a narratividade do teatro épico sobre a obra de João Ubaldo, Viva o Povo Brasileiro, isto resultou na escolha do BRASIL como nosso material primordial. No levantamento do material, decidimos desenvolver o espetáculo a partir de 3 temas distintos, porém inter-relacionados: O TEATRO, A TECNOLOGIA e A SEXUALIDADE. O resultado foi esta sátira antropofágica, que conta com mais de um ano de vivência e vem de forma visceral e desbocada propor uma reflexão sobre um país imerso em um limbo efêmero. Que está com estreia marcada para o dia 22 de julho no CENTRO CULTURAL JABAQUARA.


A ÚLTIMA NOITE


Entre muitas conquistas em 2011, fomos contemplados pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, pelo edital 11 do ProAC, para produção de espetáculos sobre a Cultura LGBT, este foi o primeiro edital que fui proponente e, felizmente, já consegui conquistá-lo. O espetáculo é resultado de uma pesquisa sobre a diversidade sexual e o papel da mulher na sociedade contemporânea. Falar sobre o tema me consome desde dezembro de 2010 ao assistir o filme do espanhol Julio Medem, Habitación en Roma, com as fantásticas Elena Anaya e Natasha Yarovenko. Para este projeto, realizamos um processo de seleção para atriz, de janeiro a março, onde participaram 148 atrizes. A estreia de A ÚLTIMA NOITE está prevista para SETEMBRO, porém ainda sem local definido.


Por estas e outras, o segundo semestre de 2012 será intenso e prazeroso onde a CIA TEATRAL D’OS LIBERTTINOS estará com 3 espetáculos em cartaz.
Nos vemos em uma de nossas apresentações.

EVOÉ!!!








sexta-feira, 23 de setembro de 2011

COLUNA - A VIDA NO PALCO

"ESTE É O PRIMEIRO ARTIGO DA MINHA COLUNA NO JORNAL DA GENTE | ITAPEVI - REGIÃO OESTE | publicado em 06 de agosto de 2011.




UM NOVO RITUAL

Debruçado em minha mesa, cercado de material de estudo das peças que estou dirigindo, “por que não fazemos uma peça, as estudamos”, inicio um novo ritual: escrever para o JORNAL DA GENTE. O primeiro passo é sempre difícil, principalmente porque há muito o que se dizer, mas assim como em minhas peças vamos começar pela base que estruturará todo o restante do trabalho. Porque escrever? E porque o leitor deve dedicar seu tempo lendo? E quem sou, já que antes de mais nada é necessário deixar claro minha propriedade em dizer o que digo. Mas não posso de deixar hoje uma ótima indicação para ver um teatro de qualidade em Itapevi, com um renomado e premiadíssimo grupo de São Paulo, e melhor ainda: de graça.

O Teatro está enraizado no consciente popular: falamos sobre, pensamos sobre, mas o que efetivamente conhecemos? Se não as peças que montamos em nossa fase de escola, onde apenas dois quesitos são necessários: decorar o texto, já você precisa saber o que vai dizer, e saber em que lugar do espaço você vai estar, pois você não pode cobrir o amiguinho. Esta coluna existe para trazer à luz o universo teatral, que borbulha nas veias da cidade de São Paulo, mas que por muito tempo esteve inacessível para nossa região, devido à ausência de um espaço como esse.

Quem é André de Araújo? - Diretor Teatral de Itapevi há mais de uma década, sendo um grande colaborador da peça A PAIXÃO DE CRISTO, como ator, dramaturgo, produtor e Diretor: de 2003 a 2007 no Grupo Teatral da Igreja Medianeira de Todas as Graças, em 2007 em uma iniciativa livre de atores e pela Prefeitura Municipal de Itapevi em 2008 e 2009, além de ter sido Coordenador e Professor de Teatro da Casa da Cultura de Itapevi de 2007 a 2009 e participou de outros diversos grupos.

Atualmente especializa-se em Direção Teatral, focada nas Escolas Realistas e Épicas, na SP ESCOLA DE TEATRO, querido, aprendiz dos diretores Rodolfo Garcia Vasquez (Satyros, vencedor do Prêmio Shell 2010) e Brian Penido (TAPA). Dirige o Grupo Teatral OS LIBERTINOS, em Itapevi, o NÚCLEO DE PESQUISA LINHA LARANJA, na região central  e volta em agosto a dar oficinas na COMUNIDADE KOLPING CARDOSO, que tem inscrições abertas, no telefone 4773.1131.

Escreve para os blogs: umteatrobastardo.blogspot.com (contos, crônicas e afins), diretoresaprendizes.blogspot.com (material sobre teatro)  e poesianobrassp.blogspot.com (projeto de difusão literária).

O terceiro sinal foi dado, está na hora do espetáculo. Caem os palcos mas não se cala a arte!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O QUE SE SEGUE DEPOIS DO VAZIO

Há diversos meses não posto em meu blog.
Talvez seja o desanimo, ou a falta de tempo. 
A a principal ideia que me vem a cabeça é a possível falta de ter o que escrever!
Mas como não ter o que escrever se este tem sido um dos anos mais intensos da minha minha, onde diversas "re-evoluções" estão acontecendo.

Bem o vazio é devido o excesso. Excesso de trabalho, de projetos, de ideias, pensamentos, que não conseguem convergir em algo para aqui.
Hoje debilitado sem poder sair de casa, sento-me em frente ao computador e começo a resolver as diversas tarefas e projetos que estão empoeirados.

O que segue depois do vazio? Quem sabe?

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

PEDAÇO DE MIM ( a partir de Martha Medeiros)



Nesta amanhã quando me levantei, enquanto lavava o rosto, pensei...
Vi que sou feito de sonhos interrompidos, de diversos detalhes despercebidos, alguns amores mal revolvidos.

Percebi que em muito momentos ou feito de lágrimas que correram sem razão.

E que no meu peito sinto falta de lugares que não conheci e de experiências que não vivi. E sinto o vazio de momentos que já esqueci.

Eu sou amor e carinho constante, distraído até que bastante por não paro nem por um instante.

Já tive milhares noite mal dormidas, perdi pessoas muito queridas e cumpri coisas não-prometidas.

Muitas vezes eu desisti sem mesmo tentar, pensei em fugir, para não enfrentar e sorri para não chorar.

Eu sinto pelas coisas que não mudei, pelas amizades que não cultivei, por aqueles que eu julguei e pelas coisas que sem pensar eu falei.

Tenho saudade de pessoas que fui conhecendo, das lembranças que fui esquecendo e dos amigos que acabei perdendo.

Enquanto me encarava no espelho...
Dizia bem baixinho...
... que continuo vivendo e aprendendo

(texto a partir do poema homônimo de Martha Medeiros)



quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

ADEUS AMOR! parte 01

 
1979. Este seria um ano que ele preferia não ter vivido, desejava com todas suas forças ter sucumbido por qualquer peste ou acidente, para não ter que estar ali, sentado naquele banco frio, debaixo daquela árvore, naquele maldito outono, tendo que encarar aquela dor imensurável.
Assim como as árvores que estão perdendo suas folhas, também ele esta despedaçando-se por dentro e esta dor é clara em seus olhos, que um dia tiveram cor de mel. A morte estava ali ao seu lado como sua sombra observando-o, ela havia varrido mais uma vida trazendo a dor, o sofrimento e a angústia para muitos e principalmente para ele.
Mas agora, após 35 dias tudo havia terminado, pelo menos para ele. Respirou fundo e tentou sem sucesso algum conter uma lágrima que teimava ainda em cair, ascendeu o um cigarro, este devia ser o primeiro do terceiro maço daquele dia. Ao seu lado no banco frio uma garrafa do mais barato conhaque, ele já não se importava com o amanhã, nenhuma diferencia faria para ele ter dor de cabeça na manhã seguinte ou se passaria mal, pois ele pretendia continuar a nutrir sua alma com seu corpo anestesiado pela bebida, só havia uma única vontade em seu coração: morrer também.
Naquele final de tarde, ali sentado ele chorava, sim, pela morte de sua amada esposa, mas chorava muito mais por saber o quão desgraçada, infame e maldita era sua vida.
O vento soprou calmo, e ele virando sua cabeça para a direita pôde ver como num flash back sua amada, seus olhos enchiam-se ainda mais de lágrimas, via o dia em que se conheceram, seu casamento, seus planos de vida perfeita, a viagem que tão animados planejavam.  Eram lembranças que permeavam sua mente neste instante, mas era o cabelo ruivo de que ele mais se lembrava, compridos e cacheados, eles balançavam divinamente ao vento quando ela se inclinava de um jeito singular. Por um único instante, em meio aquele outono destruidor, o aroma adocicado dos cabelos ruivos dominaram aquela praça e tudo pareceu florescer como se fosse primavera, mas tudo foi destruído subitamente por uma imensa mancha de sangue que o dominou por completo.
Por de trás desta névoa de sangue o rosto da velha Francisca subjuga o anterior quase que instantaneamente. Lembra-se do maldito dia em que permitiu que aquela mulher entrasse em sua casa para transformar sua vida, que um dia foi bela, em uma verdadeira desgraça.
Desgraçada! Este é o único nome que ele poderia dedicar à parteira. Com riqueza de detalhes toda a história vem a sua cabeça.
Lá está ele abrindo a porta, a velha entra e sobre seu ombro direciona seu olhar para a linda ruiva que busca o olhar de seu amado, que saturado pela vergonha foge do seu. Em silêncio ele permite que a velha entre e fecha a porta com o enferrujado trinco. A velha caminha lentamente em direção a mulher, aproxima-se e com suas hábeis mãos tranqüiliza-a, uma mão sobre o ventre que pouco revela o sexto mês, e a outra afagando o ombro tentando prepará-la para o que havia de se acontecer.
Ele permanece de costas, a velha conduz a jovem que continua a buscar um olhar para se pegar para dentro, mas ele permanece de costas até que elas sumissem no escuro do corredor, que levava ao quarto do casal. Aí sim ele respirou fundo e levou as mãos até o rosto subindo até seus cabelos negros e lisos, tentando se acalmar. Olhou para o corredor, mas não existia mais nada ali para ser visto, elas já haviam se perdido nas trevas. Então sentou-se no banco de madeira que ficava na parede atrás da porta. Ali ele ficou sentado até tudo terminar.
O silêncio era quase que supremo, poucos foram os sons emitidos, para ser exato, apenas dois, o primeiro um pequeno choro contido que logo cessou, é provável que ainda não tivesse começado, e por fim um suplício baixo e abafado, mas forte, carregado de dor e sofrimento e novamente o silêncio.
Com os olhos fixados na escuridão ele pode ver de longe que algo se aproximava, por um instante pensou que poderia ser Deus vindo buscar seu quinhão, mas voltou à realidade com os sons dos passos dos velhos sapatos de couro. Era Francisca, que caminhava em sua direção. Ele não podia encarar seu fracasso e sua vergonha, por isso baixou a cabeça. Quando a velha parou em sua frente levantando vagarosamente a cabeça viu entre aqueles braços flácidos um embrulho feito com seus lençóis. Ela estende as mãos para ele, que recebe o ser que cabia em suas palmas, imerso em uma espécie de transe pensou em descobrir e encarar o pequenino, mas conteve-se quando do lençol um filete de sangue escorreu manchando suas caras botas. A velha voltou para a escuridão e ele caminhou para o fundo da casa, lá entre as rosas cavou um pequeno buraco, não excedia meio metro, com certeza, e lá depositou o corpo do pequenino, um ser inominável, que nem sequer chegou a formar-se, ainda era uma idéia, uma possibilidade, uma nota que nunca foi entoada numa música, mas era André.
Quando terminou sua funesta tarefa bateu a terra que estava em sua roupa, por hábito ou pura ignorância, fez o sinal da cruz em frente ao sepulcro secreto entre as rosas e entrou.
Na casa encontrou já prostrada na porta a velha que por habilidade adquirida nos anos de oficio, muito provavelmente séculos, já havia terminado todo o trabalho e estava ali para receber seu pagamento. Ele prontamente enfia a mão em seu casaco e de lá tira um amontoado de notas, leva o dedo a boca como reza o hábito e conta as notas, separa duas notas de vinte e entrega à velha. Ela o encara de forma fria, fecha os olhos com satisfação e com a cabeça sinaliza positivamente e finaliza com um desdentado sorriso.
Ele abre a porta e mais uma vez ela some nas trevas, só que desta vez para nunca mais. Ele recompõe-se, bate novamente a terra de sua roupa e entra na escuridão, caminha devagar pelo corredor e pára em frente a porta de seu quarto e de lá mesmo do corredor, encostado à porta, ele observa aquela que um dia foi seu lindo e adorável anjo ruivo.
Ela está ela sobre a cama com os olhos fundos e avermelhados pelo choro que ela segura bravamente. Os cabelos ruivos de outrora tão belos e vistosos agora encharcados pelo suor parecem negros. Uma de suas mãos repousa sobre o ventre vazio assim como sua alma enquanto a outra faz jogada sobre a cama.
Com o rosto virado para o lado oposto ao da porta, ela fixa seu moribundo olhar para o nada em silêncio e assim, muda, ela permaneceu.

Texto de 18 de outubro de 2010

domingo, 2 de janeiro de 2011

ENSAIO SOBRE UM TEATRO SAGRADO E PROFANO


Há muito tempo a trás perguntaram-me sobre o significava o teatro para mim. Não me recordo de minha resposta mais tenho certeza que o que respondi foi repleto de chavões e clichês vazios fruto da inocência, inexperiência e imaturidade da idade. Hoje após 11 anos de teatro: evolui , desenvolvi, cresci, provei do fruto proibido do teatro verdadeiro. Hoje se me perguntarem sobre o que é o teatro, responderei sem medo de errar que nada sei sobre o teatro. Apenas sei o que ele representa para mim: O teatro é meu vicio minha droga e meu remédio. Minha doença e minha cura. O teatro é meu filho, meu pai e minha amante minha religião. Relacionamo-nos de forma vampiresca, pois ele me consome enquanto o abuso. Estupro-o enquanto ele faz o mesmo a mim. Desta relação vivo para fornicar e fornico para viver. Perco-me em seus braços. Sou sua cria e seu criador. Seu servo e seu mentor. Aprendi que o teatro não imita a vida como alguns pregam, pois o teatro é a própria vida é a arte de viver plenamente esta vida com uma única diferença da vida fora do palco; A consciência de estar vivendo. Aprendi a odiar a falsa arte, o oportunismo, o caminho mais fácil. Mas principalmente aprendi que não existe o salvador, não existe catequização não é esta a função de minha arte. Penso logo existo, questiono e contesto para afirmar esta minha existência. Aprendi a respeitar as diferenças. Aprendi a ser a diferença e assim como Voltaire penso que: “posso não concordar com o que diz, mas defenderei até a morte seu direito de dizê-lo!”, mesmo que seja a maior asneiro da face da terra. Só não me peça para concordar, não me peça para calar-me, pois minha arte é e sempre será um MANIFESTO.


André's Araújo
Diretor Teatral
(Extinta) Cia. Teatro Sagrado Profano

Este texto foi produzido para o programa da peça MANI FESTO de 15.07.2009 (o texto não foi usado devido à pressão que existia com relação ao espetáculo) tido como subversivo, pra evitar complicações para o elenco me abstive de usá-lo, porém da mesma forma o espetáculo gerou polêmica, resultando em minha EXPULSÃO da Casa da Cultura e algumas ameaças de processos, entre outros por indução de menores, no final pura besteira de uma mentalidade antiquada e ultrapassada. Mas devo admitir que foi uma interessante experiência ser censurado em pleno séc. XXI

CUMPRI-SE A TAREFA DA MINHA ARTE... PROVACAR O PENSAMENTO E ATENTAR CONTRA A APÁTIA, O ÓCIO MENTAL E PRINCIPALMENTE DETURBAR A ORDEM HIPOCRITA DO REAL

EVOÉ BACO.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

APROVADOS 2011

Desde outubro venho desdobrando-me para realizar as provas e ainda tentando manter a calma, para não pirar, mas agora tiro um imenso peso das costas sabendo que posso dormir...
Sem descansar pois a jornada apenas se inicia...

EVOÉ BACO!